04 setembro, 2012

33 milhões de motivos para blá blá blá


O atentíssimo @Joanildo51 mandou o link ontem à tarde dos documentos reproduzidos pelos blog Os Amigos do Presidente Lula, onde se vê que a esposa de Ricardo Noblat é ré, junto com Raul Jungmann, por improbidade administrativa, numa ação baseada em investigações da Polícia Federal que apurou desvio de 33 milhões do Incra, quando Jungmann era o chefe da pasta, sob a batuta do ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso. O relator do processo é o ministro Dias Toffoli.

Assim pode-se entender  centavo a centavo os motivos que o blogueiro global Ricardo Noblat tem para tentar desqualificar, dia sim, dia também, a capacidade do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. E esses motivos passam tão perto da ética quanto os discursos de Demóstenes Torres. 

Em 11 de agosto, o blogueiro chegou a publicar em seu espaço nas organizações globo (a empresa que sonegou R$ 2,7 bilhões em impostos) uma conversa que teria tido com o Toffoli na saída de um jantar em Brasília, quando teria sido agredido verbalmente pelo ministro. A fofoca foi desmentida imediatamente por Eduardo Pertence, filho do ex-ministro Sepúlveda Pertence, dono da casa onde foi o tal jantar. 

Impressionante que vários anos no mundo virtual não tenham sido suficientes para ensinar a algumas 'estrelas' do jornalismo que, no mundo em rede, basta saber pesquisar para a verdade aparecer.  
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do blog Os amigos do presidente Lula

Toffoli julga mulher de Noblat por 
rombo de R$ 33 milhões no INCRA

Agora está explicado a obsessão do blogueiro da Globo contra o ministro Dias Toffoli, do STF.

http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=2485274


Toffoli é relator da Reclamação 4895 no STF, onde Raul Jungmann (PPS-PE) reclama ser julgado pelo STF em Ação onde é réu por improbidade administrativa junto com a ré Rebeca Scatrut, mulher de Noblat.

A Ação foi movida pelo Ministério Público Federal do DF, e acusa fraude em contratos com agências de publicidade feitos pelo Ministério da Reforma Agrária, comandado por Jungmann no governo FHC, envolvendo a empresa da mulher de Noblat, RNN Comunicação.

O rombo nos cofres públicos foi de R$ 33 milhões em dinheiro da época, segundo o MPF.



http://processual.trf1.gov.br/consultaProcessual/processo.php?proc=200634000378430&secao=DF

O MPF-DF cobra a devolução dos R$ 33 milhões aos cofres públicos, neste processo.

Houve outro inquérito criminal por peculato e corrupção ativa e passiva sobre esses mesmos fatos, com os mesmos réus, mas como não eram petistas, acabou sendo arquivado a pedido do Ministério Público, alegando prescrição. Mas esse outro fato quase tão esquesito quanto o engavetamento da Operação Vegas em 2009, já é assunto para outra nota.

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