21 junho, 2012

O problema não é técnico, é político

Em entrevista a TelesurTV, o presidente do Equador, Rafael Correa, fala sobre a Rio+20, economia verde, propõe mudar a noção de desenvolvimento para resolver os problemas ambientais, Assange, mídia e outros temas. Revela que alguns chefes de Estado tentaram chegar à cúpula dos povos, no Aterro do Flamengo, para estar com os movimentos sociais, mas que foi "impossível logísticamente, pois seriam mais de três horas de deslocamento"! Uma pena. 


Sobre o pedido de asilo de Julian Assange, fundador da Wikileaks, assegurou que seu governo está analisando séria e responsavelmente a solicitação e que, até que não esteja completa essa análise não poderá se pronunciar formalmente. "Dizem que ele está louco, porque pede asilo a uma país onde há uma ditadura, mas a única ditadura que há no Equador é a dos meios de comunicação". Acrescentou que o pedido ao Equador é colocado nesses termos "porque deseja continuar sua missão de liberdade de expressão sem limites".  


Embora não seja uma declaração formal, disse que "se por uma petição de asilo se afetam as relações com Inglaterra, vai criar um problema com Reino Unido, Estados Unidos com America Latina, ele já está aceito, porque todos os banqueiros que quebraram o Equador foram pedir asilo aos Estados Unidos, jornalistas que difamam, vão pedir asilo aos Estados Unidos e são aceitos" . 


Sobre mídia, diz que a obrigação de um governo é prestar contas aos cidadãos. "Por que temos que melhorar os negócios privados com finalidade lucrativa? Temos que discutir porque um direito fundamental para os cidadãos, que é a comunicação, esteja em mãos privadas".
 




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